Vocês precisam escutar

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Os 10 Mandamentos Sagrados do Rock'n Roll


I: Não escutarás outros estilos musicais senão Rock e derivados. 
Tais como Punk Rock, Hard Rock, Rock Alternativo, etc...

II: Deves ouvir Rock e seus derivados pelo menos 10 vezes ao dia.
Eu escuto no minimo 20, então 10 todos devem escutar creio eu!

III: Aceitarás os Rockeiros como sua segunda familia. 
A principio todos os rockeiros são irmãos.

IV: Jamais escutarás bandas que não sejam de Rock. 
Nada de bandas emos, de pagode, Funk, Sertanejo, nada que não seja Rock.

V: Odiarás bandas pop e ídolos adolescentes.
Jonas Brothers, Justin Vieber, One direction, Restart, Hori, Luan Santana, etc.

VI: Respeitarás bandas clássicas e seus hits. 
Tais como ACDC - Highway to hell, Deep Purple - Smoke on the water, entre outros.

VII: Deves ouvir pelo menos 5 músicas da bandas Ramones, Kiss, ACDC, Iron Maiden e The Beatles. Porra todo Rockeiro já escutou essas bandas! Creio eu né.

VIII: Demonstrarás respeito ao estilo musical irmão do Rock o Metal.
A história não sabe explicar qual é derivado do outro, por isso, Rockeiros podem escutar Metal e Metaleiros podem escutar Rock.


IX: Deverás ouvir solos de guitarra do Deuses da Guitarra Jimi Hendrix, Jimmy Page e Eddie Van Hallen frequentemente. Slash e Angus Young são semi-deuses, não me perguntem o porquê, não fui eu que criei os mandamentos!

X: Chutarás a face de todo funkeiro e de todo emo que ousar proferir o nome do Rock em vão. Se um funkeiro estiver com o celular ligado ou um emo estar dizendo que é rockeiro já será um bom motivo para socar sua face.

Conste que este autor que vos fala não fez os mandamentos apenas postou o que conseguiu obter das informações de seus informantes. 

Código dos Rockeiros


1°: Rocker de verdade curte Rock acima de tudo. Pode até curtir outro estilo, mas acima de todos, o Rock. 

2°: Em concordância com o primeiro artigo, o rockeiro não curte estilos medíocres e depreciativos à sua imagem, como pagode, arrocha, funk, etc.


3°: Rocker assume/declara que é rocker e não tem vergonha, mas sim orgulho dessa condição.


4°: Em concordância com o 3° artigo, rocker é rocker independente da vertente do indivíduo ser rock, metal, punk, gótica, alternativa, cristã, new, indie, etc.


5°: O rockeiro defende o Rock, não aceita o tolo preconceito que a categoria sofre, mas parte pro ataque, afinal quem tem moral pra criticar??


6°: O rockeiro apoia sua Cena na medida do possível, indo aos shows, adquirindo materiais e outras coisas do tipo.


7°: O rocker deve buscar ser um homem digno, alguém respeitável, o melhor possível, sem destruir sua própria personalidade.

 Conste que o autor que vos fala não criou este código de conduta, ético e moral. Apenas postei o que meus informantes fumados das ideias me conseguiram.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Tudo sobre Capoeira - Parte 1


Capoeira

A própria palavra já denuncia seu nascimento no campo entre grandes movimentos de plantação de cana de açúcar. As clareiras abertas na mata serviram de canal para a fuga dos negros em busca de liberdade e melhor condição de vida nos quilombos. 

Mas há quem diga que a capoeira é própria da cidade, onde aquela brincadeira quase inocente das fazendas teria evoluído para a arte marcial. "Sem dúvida, ela nasceu no meio rural com a luta pela liberdade porem a malicia (mandinga capoeiristica) é urbana", afirma o pesquisador baiano Waldeloir Rego, autor de um clássico sobre o assunto, ensaio sócio-etnográfico à respeito do jogo de angola. Só não podemos afirmar se a capoeira teve inicio em Salvador ou no Rio de Janeiro ou, provavelmente, se fez ao mesmo tempo nas duas cidades, e ainda em Recife. 

Escravos negros

 Os escravos negros começaram a ser desembarcado no Brasil por volta de 1548 e, nos três séculos seguintes, seriam predominantes do tronco lingüístico banto, do qual faz parte a língua Quimbundo. 

 Esse grupo englobava angolas, benguelas, Moçambique, canbindas e congos:"Eram povos de pequenos reinos e com um razoável domínio de técnicas agrícolas e cuja grande característica era possuir uma visão muito plástica e imaginosa da vida, com grande capacidade de adaptação cultural", (explica o antropólogo Oderp Serra).

 No Brasil, esses grupos étnicos, antes rivais, se uniram pela escravidão formando uma cultura africana no Brasil a qual plantou bases e tradições muito fortes na cultura brasileira, na dança, música e técnicas de movimentos do corpo "Não existe na historiografia recente do Brasil, nenhum dado que possa afirmar que a capoeira é proveniente da África". 

 Com certeza ela foi desenvolvida por escravos no Brasil, portanto, a capoeira é legítima e genuinamente brasileira, não podemos afirmar com certeza, se a capoeira teve seu inicio no passado em Salvador, Rio de Janeiro ou Recife, provavelmente, se fez ao mesmo tempo nestas cidades, sabe-se que a capoeira realmente surgiu como "instrumentos de libertação contra um sistema dominante predominante opressor".
O homem negro na condição de escravo era tratado como peça desse sistema dominante, os meninos negros como moleques e as mulheres escravas com filhos como fêmeas com suas crias. Os registros que determinam datas para seu surgimento utilizam datas que variam entre 1578 e 1632. 

 Dessa forma, o surgimento da capoeira se funde com a história da resistência dos negros no Brasil. Eis porque as maiorias dos autores que escrevem sobre a questão associam o aparecimento da capoeira ao surgimento dos primeiros quilombos; alguns chegam a se referir especificamente ao Quilombo de Palmares (que foi o que reuniu um número maior de pessoas, cerca de 25 a 50 mil, e foi destruído em 1694) como sendo o berço da capoeira. 

 No século passado, as principais cidades portuárias brasileiras, como Salvador, Recife e Rio de Janeiro, eram uns aglomerados de gente.  Era comum a figura do escravo de ganho, aquele que tinha permissão de vender ou prestar serviços na rua e em troca dar uma porcentagem do dinheiro que obtivesse ao seu senhor. Sem outra coisa a oferecer senão a força física para carregar móveis, mercadorias e dejetos, muitos fazia ponto perto do porto. Não demorou para que esses grupos se organizassem sob a chefia de algum valente chamado de "capitão" que era exímio em capoeira.


 Segundo o historiador Carlos Eugênio Líbano Soares, que examinou o registro de prisões de escravos do século XIX, os anos entre a chegada da família real, em 1808, e a abdicação do primeiro imperador, em 1831, foram marcados pelo "terror da capoeira" no Rio de Janeiro. A Bahia não ficava atrás. Salvador era um barril de pólvora, os negros fizeram mais de trinta revoluções nesse período.

 Antigos capoeiras figuram em fatos memoráveis. Mais também, diversos atos oficiais procuram acabar com as desordens das lutas de capoeira. Uma portaria de 16 de março de 1826 do intendente geral de polícia do Rio de Janeiro mandou que fossem presos e imediatamente punidos com 100 açoites os escravos encontrados jogando a capoeira.  
Capoeiras baianos lutaram pela nossa independência, na boa terra de todos os santos. 


 No Rio de Janeiro em junho de 1828, capoeiras prestaram grande ajuda para dominar os batalhões de mercenários alemães e irlandeses que, revoltados, colocaram a população em pânico.

 A câmara municipal de São Paulo, atendendo a uma representação do presidente da província, Coronel de Milícias Rafael Tobias de Aguiar, aprovou, em 24 de Janeiro de 1833, uma postura mandando que qualquer pessoa que praticasse a capoeira em lugar público, sendo livre seria presa por três dias e pagaria multa de um a três mil réis, sendo cativa seria presa por vinte e quatro horas com a pena de 25 a 50 açoites.
O quadro de Johan Moritz Rugendas intitulado "jogar capoeira ou danse de la guerre", de 1835, é considerado o primeiro registro preciso sobre a capoeira. Neste quadro dois negros se situam em posição de luta enquanto um outro, sentado, toca um atabaque que segura com as pernas. Outros negros, homens e mulheres, assistem à luta (ou jogo) que se realiza.

 Em 10 de julho de 1843 faleceu no Rio o Marechal Miguel Nunes Vidigal, capoeira exímio e que apareceu, como o Major Vidigal, no livro "memórias de um sargento de milícias", um dos clássicos da nossa literatura.
Ao longo do século dezenove a capoeira torna-se uma nítida expressão da situação vivida pelo negro no Brasil. 

 As mudanças ocorridas na economia e na política do império vinham gerando um intenso processo de desescravização. Lembremo-nos de que a Lei Eusébio de Queirós, de 1850, já havia proibido o tráfico negreiro para o Brasil. A lógica do sistema econômico mundial e brasileiro impunha a substituição do negro pelo trabalhador imigrante e isso gerava uma inevitável situação de marginalidade. A capoeira floresceu dessa forma, e são inúmeros os relatos de jornais do século passado que narram as aventuras dos capoeiras (esse nome, até meados deste século, era utilizado para designar o lutador; a luta era denominada capoeiragem).


terça-feira, 7 de agosto de 2012

Alguns clipes fodas que encontrei


Poesia - Amor sincero


O que seria da noite sem a lua?
O campo sem as belas flores?
O arco-íris sem as cores?
E a minha alma sem a sua?

Mais forte que o laço que criamos
Abraços e olhares que trocamos
Beijos e declarações de "eu te amo"
É o mesmo coração que compartilhamos

Queria que o tempo parasse por um segundo
Contemplar o teu olhar e o teu sorrir
Dizer tudo o que você me faz sentir
Dizer que é meu sonho e que se tornou meu mundo

O nosso amor é imposivel de descrever
O mais puro dos pensamentos
O mais belo entre os sentimentos
Você se tornou a razão do meu viver

domingo, 5 de agosto de 2012

Humor - Os melhores do mundo






Capoeira - A lenda de Besouro


 Como eu sou um capoeirista não poderia deixar de escrever um post sobre a lenda, o mito, o mestre fodalhão do karalho, o Besouro. O cara era tão bom capoeirista que reza a lenda que ele podia até voar. Agora contarei tudo o que eu sei e pesquisei.

 Ao contrário do que a maioria das pessoas pensa o homem apelidado de besouro mangangá, realmente existiu.  Infelizmente muito pouco se sabe sobre essa figura envolta em lendas e mistérios que permanecem desde seu nascimento até a sua morte e que os mais velhos ainda lembram em suas histórias.

 Nascido em 1897 em Santo Amaro da Purificação, na Bahia, filho dos ex-escravos João Grosso e Maria Aifa, Manuel Henrique Pereira (seu nome de batismo), teve toda sua vida permeada por muito misticismo. Não se sabe quando, mas iniciou seus primeiros passos na capoeira com Mestre Alípio, também ex-escravo, mais precisamente na Rua do Trapiche de Baixo. Diziam que besouro era um negro alto e muito forte e na capoeira possuía uma agilidade sem igual. O que provavelmente fez com que recebesse o apelido de ”besouro”, ou “besouro mangangá"  (gênero de besouro venenoso).   

 Outros dizem que seu apelido se deve ao fato de uma vez tendo armado uma confusão, e vendo-se cercado de policiais, besouro simplesmente “sumiu”. Um policial atordoado com a cena, disse para o parceiro: “Você viu pra onde foi aquele negro? E o outro respondeu: “Vi sim. Ele virou um besouro e saiu voando”. Era exímio jogador de capoeira, assim como no manejo do facão e da navalha. Incluindo o jogo de “santa-maria”. Jogo violento onde os capoeiristas jogavam com uma navalha presa aos pés.
Esses são somente alguns dos “causos” contados sobre a figura baiana.

 Muitos também afirmam ter algum parentesco com o capoeirista, mas somente um tem isso comprovado. Rafael Alves França, (1917 – 1983) também conhecido como Mestre Cobrinha Verde, era seu primo legítimo. Iniciado na capoeira com seu primo aos 4 anos de idade, sob uma única condição: Nunca ganhar dinheiro com a capoeira. Promessa que foi mantida durante sua vida inteira.

 Muitas são as lendas que permeiam a vida de besouro. Diziam que quando acontecia alguma confusão, o capoeirista se transformava num besouro e saia voando, ou então se transformava simplesmente num toco de pau. Diziam também que tinha o corpo fechado, que possuía poderes mágicos e que sabia orações milagrosas.
Apesar da sua fama de valentão - nunca se deu bem com a polícia - os mais antigos contam que besouro, não suportava injustiças, era um defensor do povo pobre e fazia justiça com as próprias mãos. Sempre que via alguma coisa desse tipo, ele se metia e defendia o oprimido. Seguem então aqui algumas historias que os antigos da Bahia ainda contam.

Soldado do exército

 Besouro teria servido ao exército em determinada época de sua vida. Certo dia viu entre os objetos confiscados pelo exército um berimbau, pois a capoeira ainda era proibida naquela época. Besouro, que já era iniciado na capoeira, tentou com sua patente de soldado, resgatar o instrumento, mas não teve êxito, pois seu superior alegou que aquilo era uma ferramenta de vagabundos e vadios e que um soldado nada tinha que ver com o instrumento. O resultado foi uma briga entre besouro e seu superior que precisou de vários outros soldados para prender besouro e deixá-lo em observação. Depois disso besouro foi expulso do exército e passou a trabalhar nas fazendas do recôncavo baiano.

Presente de amigo

 Era costume besouro presentear seus amigos mais chegados com penas de pavão arrancadas dos chapéus dos valentões do recôncavo baiano

Hoje é feriado

 Diziam que besouro era tão respeitado que às vezes chegando à cidade, mandava que os comerciantes fechassem as portas, pois “ele” havia decretado feriado. E ai de quem não obedecesse.

A barraca de amendoim

 Certo dia passeando no mercado, besouro resolve experimentar um amendoim em uma das barracas, mas recebeu do comerciante, um tapa na mão e ainda falou que estaria proibido de pegar os amendoins. Besouro então disse para o comerciante:
- Você não sabe com quem está falando.
 Então besouro virou para os clientes do mercado e simplesmente convidou a todos para se servirem dos amendoins do comerciante. Sabendo então de que se tratava do temido besouro mangangá, o comerciante ficou assistindo aos clientes comerem toda sua mercadoria. Quando acabaram os amendoins, besouro perguntou quanto devia e pagou para o comerciante.

Quebrou para São Caetano

 Uma história contada pelo primo Mestre Cobrinha Verde era a de que uma vez besouro conseguiu emprego em uma usina em Santo Amaro, onde o patrão tinha fama de não pagar aos funcionários. Diziam que quando era chegado o dia do pagamento o patrão simplesmente dizia que o salário “quebrou pra São Caetano”. Essa era uma expressão usada na região que significava que não haveria salário. Além do mais dizia que quem contestasse o patrão era surrado e amarrado a uma árvore até o final do dia. Besouro já tendo tomado conhecimento disso, ficou esperando sua vez de receber. Quando foi chamado, o patrão disse a frase: seu salário “quebrou pra São Caetano”. Mas acontece que ele não estava falando com qualquer um. Besouro pegou o patrão pelo cavanhaque e disse “Pague o dinheiro de Besouro Cordão de Ouro. Paga ou não paga?” O patrão morrendo de medo pagou besouro que pegou o dinheiro e foi embora.

No pé da cruz

 Certa vez besouro, depois de tomar sua arma, obrigou o soldado a beber uma grande quantidade de cachaça no Largo da Santa Cruz, um dos principais de Santo Amaro. O soldado, depois disso se dirigiu até a delegacia e comunicou o ocorrido ao seu superior, o cabo José Costa, que decidiu mobilizar dez homens para capturar besouro morto ou vivo. Besouro vendo os soldados chegando, saiu do bar e se encostou a uma cruz que havia no largo e com os braços abertos  disse que não se entregava. Então os soldados abriram fogo e só pararam quando besouro estava caído no chão. Cabo José Costa chegou perto do corpo e deduziu que estava morto, quando de repente, besouro se levantou, tomou sua arma e ordenou que levantasse as mãos, depois mandou que os outros soldados fizessem o mesmo e mandou que todos fossem embora e cantou os seguintes versos:

Lá atiraram na cruz/ eu de mim não sei/ se acaso fui eu mesmo/ ela mesmo me perdoe/ Besouro caiu no chão fez que estava deitado/ A polícia/ ele atirou no soldado/ vão brigar com caranguejos/ que é bicho que não tem sangue/ Polícia se briga/ vamos prá dentro do mangue.                                  

A estranha morte de besouro

Muitas também são as histórias sobre a sua morte, mas uma delas é até hoje cantada em todas as rodas de capoeira.

 Besouro havia conseguido trabalho como vaqueiro na fazenda do Dr. Zeca, fazendeiro da região. Dr. Zeca tinha um filho, cujo apelido era Memeu, que tinha fama de valentão e certa vez besouro teve uma discussão com o filho de fazendeiro e acabou batendo nele. Temendo pela vida do filho, Dr. Zeca procurou logo acabar com besouro. Para isso, mandou que besouro fosse trabalhar em outra de suas fazendas. Mais precisamente na fazenda de Maracangalha.  Mas primeiro entregou uma carta a besouro que deveria ser entregue por ele ao administrador da fazenda. Mal sabia ele que aquela carta era a sua sentença de morte. A carta mandava simplesmente que o portador fosse morto por ali mesmo. Besouro, que era analfabeto, nada sabia sobre o conteúdo da carta achando se tratar de uma simples recomendação. Quando o administrador recebeu a carta, mandou que besouro esperasse até o dia seguinte para saber a resposta e que esperasse ali mesmo na fazenda. Assim no dia seguinte, besouro ao se apresentar foi cercado por quarenta homens, que abriram fogo contra ele mas as balas nada fizeram. Então um homem conhecido como Eusébio da Quibaca, provavelmente conhecedor das “mandingas”, atacou besouro pelas costas com uma faca de “tucum”, faca feita da madeira de uma árvore que dizem ter poderes mágicos e que era a única coisa capaz de ferir um homem de corpo fechado. Besouro morreu jovem aos 27 anos de idade, no dia 8 de julho de 1924, mas deixou um legado vivo até hoje. Contam ainda que besouro mesmo ferido conseguiu fugir de canoa e chegar até a Santa Casa de Misericórdia em Santo Amaro, mas devido ao ferimento não resistiu. E o mais incrível. Consta um documento nos autos do processo (PEREIRA 1920 –1927: 21) movido por Caetano José Diogo contra Manoel Henrique dizendo:

 Besouro é Manoel Henrique Pereira - vaqueiro, mulato escuro, natural de Urupy, residente na usina de Maracangalha; dava entrada na Santa Casa de Misericórdia de Santo Amaro da Purificação – Bahia, com um ferimento perfuro-inciso do abdômen. Veio a falecer no dia 8 de julho de 1924 às 7 horas da noite, conforme registro na folha 42 v. do livro n° 3, linha 16, leito 418, de entrada e saída de doentes.
Existem tantas outras histórias sobre como aconteceu a morte de besouro, seria necessário uma postagem inteira dedicada a esse assunto, mas o mais importante é que devemos ter besouro como um herói brasileiro. Um homem que com sua própria força sempre lutou contra as injustiças praticadas contra um povo menos favorecido.
 Suas proezas são lembradas em todas as rodas de capoeira em suas várias cantigas. Suas lendas são contadas e cantadas até os dias de hoje pelos mais antigos mestres da capoeira na Bahia.

 Existem também, muitas outras lendas sobre besouro, muitas delas já caíram no esquecimento ou se perderam no tempo. E em meio à contradições é que a figura de besouro continua viva não só para os jogadores de capoeira, mas também na cabeça de todos os amantes da cultura de nosso país.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Animes - Parte 2

 Mesmo em mundos que existam num futuro distante, ou muito tempo atrás, o leitor/espectador é lançado a um mundo de personagens tridimensionais, que estão longe de serem perfeitos, tem hábitos estúpidos ou defeitos na personalidade... 


E que tem também esperanças e sonhos que fazem o espectador/leitor simpatizar-se com eles. Ao invés dos super-heróis americanos, que parecem existir somente para destruir o mal, os personagens de Mangá/Anime normalmente têm outros objetivos na vida, que faz com que o Anime/Mangá seja único em termos de desenvolvimento de personagens, até o Frank Miller (grande fã de Mangás/Animes e criador do Batman: Cavaleiro das Trevas) já admitiu que gostaria de dar a força psicológica de alguns personagens de Mangá/Anime para seus próprios personagens.

 Isso me traz outros dois aspectos dos Mangás/Animes que eu realmente gosto: a realidade do mundo em que vivemos, e que de fato tudo tem que acabar... De fato, 100% dos Anime/Mangá tem um desenvolvimento completo da história, início/meio/fim, enquanto os quadrinhos/desenhos animados raramente se importam com isso, tudo que importa é o mercado, se o mercado acaba o desenho acaba não importando em que momento ele esteja... vide He-Man.

 Como eu já disse, mesmo os Animes/Mangás para crianças tendem a tratar de assuntos como a morte. Eles também fazem questão de mostrar que os inimigos de alguém não são somente maus. Em séries como Gundam, você pode ver que os inimigos têm esperanças e sonhos, e de fato, tem suas próprias razões para fazerem o que fazem. Eles não são simplesmente loucos por poder e dominação do mundo ou simplesmente maus, eles são reais.

 Os personagens dos Animes/Mangás tendem a crescer e a aprender com seus próprios erros, eles mudam conforme a história, eles tem diferentes reações para diferentes situações, ganham sabedoria e conhecimento das coisas que eles aprendem durante a história.

 E como em todas as boas histórias de ficção ou reais, os Mangás/Animes têm a tendência a acabar. Os heróis e heroínas morrem, se casam, desaparecem, vencem, perdem. E, além disso, muitos animes tem a característica de prender o espectador até o fim.. e às vezes de fazer chorar. E difícil explicar isso aqui, mas lembre-se de um excelente filme que talvez você se lembre da sensação...

 Um dos erros mais comuns das pessoas é acreditar que os personagens têm aqueles olhos imensos pura e simplesmente porque os japoneses têm complexos com seus olhos... Esse pensamento não poderia estar mais longe da realidade! E aqui vai a verdadeira história do por que dos grandes olhos: No início dos primeiros Mangás, a maioria das pessoas eram analfabetas no Kanji (linguagem de ideogramas, existem mais de 38.000 conhecidos) e os mangás tinham que ser dialogados em Kanji. Os criadores logo perceberam que, deixando transparecer a emoção do personagem naquele momento significaria a economia de muitos Kanji difíceis de ler... 3 autores da época se arriscaram a aumentar os olhos. A mudança da expressão foi tão significativa que este é hoje o estilo japonês. Como você não pode desenhar as curvas tridimensionais que os músculos formam no rosto ao criarem as expressões de emoção, então porque não exagerar justamente onde esta 99.9% das emoções, o olho?

Poesia - Amor verdadeiro


Eu acredito no amor verdadeiro
No sentimento puro
Inocente e ingênuo
Aquele que faz estremecer o mundo inteiro


Quem nunca sofreu por amor?
Isso faz parte da vida
Com o passar do tempo
Irão se curar todas as feridas


Quero envelhecer ao lado da minha amada
Quero sorrir cada dia que estiver ao seu lado
Posso ser maluco, mas um maluco apaixonado
Não quero me arrempender de nada


O nosso amor terá continuidade
Uma parte dos nossos coraçãos
Fará parte das novas gerações
E sobrevivera por toda a eternidade

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Resident Evil Tributo - Games


OBS: O último video sobre Resident Evil foi feito por Zangado com o apoio do MF, se quiserem assistir outros videos desses caras que são fodas é só acessar o canal deles no youtube.